Lembras-te? Tivemos noites em que a noite se calou para nos escutar, para ouvir as palavras de papel que expelíamos pelos nossos lábios. E das estrelas, recordas-te? Ainda há em ti memória de como elas pareciam desvanecer e misturarem-se com o céu negro de cada vez que os nossos corpos passavam o limite do coração e se uniam, por insignificantes horas?
Se te esqueceste, deixaste morrer o que de mais valioso tenho. De toda a vez em que as repetições diárias do exemplo do que é uma vida se interrompem em mim, é nessas lembranças que eu mergulho e me banho. É nelas que eu procuro a paz que outrora me habitava. É nelas que encontro novamente o sabor dos teus beijos e a textura da tua pele.
E, prometo-te com todas carícias que trocámos que hei-de recordar-me até estarmos juntos novamente…
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