terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eternos


Amor, façamos silêncio até que ele o faça por si próprio. Ainda temos tempo para deixarmos o tempo se escoar por entre os dedos das nossas mãos, então porque não fazê-lo? Deixemo-lo passar e celebremos, beijando-nos com aquela intensidade bravia de um vulcão em plena erupção, daquela forma que só nós sabemos verdadeiramente replicar.

Teria saudades do passado se não te tivesse no meu presente. É que nem me é possível descolar o meu pensamento de ti, amor. Como é que o fazes? Como é que inebrias os meus sentidos, deixando num transe tão profundo que só imagino os teus lábios e o meu corpo numa dança de sedução e prazer eternos. Deitemos o prédio abaixo, façamo-lo ruir. Incomodemos os vizinhos com os gritos de libertação enquanto fazemos amor, meu amor.

Juntas-te a mim? Para sempre, amor? Se é a isto que chamam de dependência, que se lixem. Querem que berre com todo o ar dos meus pulmões que sou dependente de ti? SOU DEPENDENTE DE TI, AMOR! Porque te amo. Dá-me um sorriso e eu verei o teu sorriso como eles vêem uma pedra preciosa com toneladas. É disso que eu preciso. De nada mais que tu, amor. De ti e do teu amor. Eternos.

2 comentários:

Anónimo disse...

OMG! Que lindo *-* Amei, palavras tão certas...

Wild_Devil disse...

A melhor inspiração para a escrita é uma introspecção bem feita! :D

Foi este o caso!

Obrigadão Aninhas!*